Pé-de-Moleque no estado do Amazonas não é um doce de amendoim, crocante e caramelizado. Pé-de-Moleque da Amazônia é um bolo de massa de mandioca, com castanha do Brasil (castanha do Pará) e assado na folha de bananeira.
O local é o Café Regional Priscila (Rua da Cachoeira, 23), localizado na cidade de Presidente Figueiredo, estrada para as cachoeiras de Iracema e Araras. O Café Priscila é um ponto de parada obrigatória, onde encontramos todas as delicias da culinária afetiva do Amazonas: tapioca (mais de 30 tipos), banana frita, pamonha, sucos (cupuaçu, graviola, taperebá*…), doces regionais, sanduiches (mais de 15 tipos: tucumã**+queijo, banana frita, carne de sol, ovo frito…) e bolos diversos, com destaque para o Pé-de-Moleque, também conhecido como “Bolo de Índio”, segundo uma simpática atendente que chama todos os clientes de “Coração”. O Pé-de-Moleque é feito com massa de mandioca, garapa de açúcar, manteiga (muita, muita manteiga), sal, açúcar, erva doce e cravinho (cravo da Índia). A massa é pré-cozida, moldada em folha de bananeira e assada em forno a lenha na chapa de ferro.
O estabelecimento é uma herança culinária afetiva, com 5 pontos, inclusive em Manaus, onde as receitas foram passadas de mãe para filhos. O nome é uma homenagem à filha mais velha que iniciou o negócio com a matriarca. O Café Regional Priscila da Rua da Cachoeira é administrado por um dos filhos, André, que de forma espetacular conduz o forno a lenha, onde são preparadas as deliciais culinárias desta família amazonense.
Taberebá* - O cajá é o fruto da cajazeira (Spondias mombin). É também chamada de ambaló, ambaró, cajá-mirim, cajazinha, tapareba, taperebá, taperibá ou tapiriba. A cajazeira é originária da América tropical. Os frutos são suculentos, amarelos, azedos e aromáticos, sendo muito apreciados para refrescos e licores.
Tucumã** - (Astrocaryum aculeatum) é uma palmeira que chega a medir até 20 m, folhas ascendentes, inflorescência ereta e frutos amarelos com tons avermelhados. É nativa da Colômbia e de Trinidad ao Brasil, especialmente nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, sendo cultivada por seu fruto comestiível, pela sua madeira, usada para fazer brincos, pelo óleo das sementes, utilizada em cozinha, e também pelas folhas, das quais se extrai fibra de tucum, usada na fabricação de redes e cordas que resistem à água salgada. Também conhecida pelos seguintes nomes: acaiúra, acuiuru, coqueiro-tucumã, tucum, tucumã-açu, tucumã-arara, tucum-açu, tucumaí-da-terra-firme, tucumãí-uaçu, tucumã-piririca, tucumã-purupuru e tucum-do-mato. O amazonense usa largamente o tucumã na culinária: pizzas, risotos, tapiocas, sanduiches (o famoso “x-caboquinho”).
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